28 de abril – o Dia da Humilhação em Okinawa
Em Okinawa, o dia 28 de abril é conhecido como “Kutsujoku no Hi” – “Dia da Humilhação” . E qual poderia ter sido o tão ingrato acontecimento que deu esse nome à essa data?
Em Okinawa, o dia 28 de abril é conhecido como “Kutsujoku no Hi” – “Dia da Humilhação” . E qual poderia ter sido o tão ingrato acontecimento que deu esse nome à essa data?
Antigamente ir ao cinema era um dos principais hobbies. Os shopping centers ainda não haviam se proliferado, e os cinemas se localizavam nas ruas das cidades – como em São Paulo. Porém, em Okinawa, a história dos cinemas possui uma particularidade – eles foram um importante elemento na reconstrução do pós-guerra.
Durante 27 anos (1945 a 1972), Okinawa conviveu de perto com os norte-americanos, política e culturalmente. Como era viver sob o domínio do exército dos EUA?
Você sabia que as mulheres de Okinawa ganharam direito ao voto antes das do Japão? Depois da guerra, elas puderam votar e ser eleitas, protagonizando a reconstrução da devastada Okinawa.
Em 1964, na primeira Olimpíada do Japão, Okinawa recebeu a tocha olímpica. Nada de mais, não fosse o fato de que, naquela época, Okinawa estava sob domínio norte-americano e não era considerada parte do Japão.
Há exatos 45 anos atrás, no dia 20 de dezembro de 1970, a insatisfação contra a ocupação americana resultou no dia em que o okinawano deixou de ser um povo pacífico. Conheça a Revolta de Koza e a noite em que Okinawa pegou fogo, literalmente.
A construção da base militar americana em Henoko tem gerado grande polêmica na sociedade okinawana. Muitos cidadãos okinawanos se opõem à construção. Nos protestos, em meio aos gritos de “No Base!”, eis que surge um personagem que deve ser protegido: o dugongo.